No passado temos ganhos e perdas.
Alegrias e tristezas
Dias bons e dias ruins.
Sabemos o que encontrar lá, é só parar um pouquinho que a gente vai se sentir tentado a reviver os fatos que nos assombram ou desejar voltar para vivermos coisas que amamos.
O futuro, por outro lado, já é desconhecido e precisa ser desbravado.
E assim como uma aventura numa trilha que não conhecemos, precisamos estar preparados para os dias que virão.
E que ferramentas temos?
Experiência – tudo o que me aconteceu e que de alguma forma me modificou para o bem ou para o mal
Sabedoria – o que eu aprendi a fazer ou a ser com a experiência que eu vivi.
Autoconhecimento – o que aprendi comigo mesmo nos dias bons e ruins
Ressignificar – o que eu não aceito na minha história, dou outro significado com o fim de torná-lo parte de algo maior, dando um propósito ao meu sofrimento.
Todas essas ferramentas vem do passado. O problema está em quem não as põe em uso por considerar muitas vezes o passado um fardo e não um instrumento para lidar com o futuro.
Afinal, por que temos tanto dificuldade em olhar para frente? Porque no fundo, mesmos sabendo de tudo o que passamos e do que superamos, por algum motivo perdemos a fé em nós mesmos.
O passado nos engana ao dizer que tudo vai acontecer novamente ou que nada vai ser bom como antes. Como ele pode saber? Como nós poderíamos saber?
Não dá. E quem se prende demais a ele certamente vai perder o desejo de seguir em frente.
E aí sim, o passado prevalece, porque preferimos ser motivados pela culpa e alimentar o desejo de voltar atrás, do que alimentar a fé e a esperança de que dias melhores virão e com isso desejar continuar a jornada.
Seguir em frente é o único caminho. E quem sabe disso, entende que mais importante do que nossa história, é o que podemos construir a partir de tudo aquilo que nos aconteceu.
Ótima semana a todos.
Psicólogo Luan Santana
CRP: 03/11290